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MESOPOTÂMIA


Entre os rios Tigre e Eufrates, uma planície fértil serviu de abrigo para povos que passaram a habitar o território. Essa região foi chamada Mesopotâmia (“Terra entre Rios”) e dominada, sucessivamente pelos sumérios, acádios, amoritas, assírios e caldeus.
 Os sumérios fixaram-se no sul da Mesopotâmia aproximadamente em 3500 a.C. Agricultores e criadores de gado desenvolveram a escrita cuneiforme e os veículos sobre rodas. Exerceram influência sobre os povos que os sucederam na região e organizaram-se através de cidades-Estado independentes entre si e que rivalizavam pelo controle da região. Os desgastes e guerras entre as cidades favoreceram as invasões de povos que se estabeleceram e até dominaram áreas até então controladas pelos sumérios.
Documento mesopotâmico produzido através da técnica da escrita cuneiforme em uma chapa de argila.
Documento mesopotâmico produzido através da técnica da escrita cuneiforme em uma chapa de argila.
Por volta de 2300 a.C., os acádios dominaram os sumérios graças ao uso do arco e flecha, mas trezentos anos depois foram dominados pelos amoritas, que formaram o Antigo Império da Babilônia.
 Durante a existência do império ocorreu criação do primeiro código de leis escrito da História – o Código de Hamurabi. Estas leis eram baseadas no princípio conhecido como Código de Talião – através do qual um dano deve ter uma pena equivalente imposta ao seu causador. 
Após a morte do rei Hamurabi, século VIII a.C., os amoritas foram dominados pelos assírios, que haviam desenvolvido um poderoso exército usando armas de ferro, carros de combate e aríetes. Além da Mesopotâmia, dominaram a Síria, Fenícia, Palestina e Egito. 
Os assírios eram conhecidos pela crueldade militar. Os principais reis deste período foram Sargão II, Senaquerib e Asurbanipal, após a morte deste último, o império entrou em decadência e enfrentou inúmeras revoltas internas.
 Em 612 a.C., os assírios foram vencidos por uma aliança de caldeus e medos. Os caldeus formaram o Novo Império Babilônico, reconstruindo a cidade de Babilônia. Mesmo tendo tido um importante rei como Nabucodonosor, o império durou pouco: em 539 a.C. foram vencidos pelos persas de Ciro, o Grande, que libertou os judeus do Cativeiro da Babilônia.
A economia da Mesopotâmia baseava-se principalmente na agricultura, mas os povos da região desenvolveram também a criação de gado, o artesanato, a mineração e um ativo comércio à base de trocas que se estendia à Ásia Menor, ao Egito e à Índia. 
Sua organização social formava uma pirâmide que tinha no topo os membros da família real, nobres, sacerdotes e militares. A base era composta por artesões, camponeses e escravos.
 A religião era politeísta (vários deuses) e os deuses antropomórficos (forma humana). Destaca-se o deus do Sol, Shamach; Enlil, deus do vento e das chuvas; e Ishtar, a deusa do amor e da fecundidade.
 Não acreditavam na vida após morte e não se preocupavam com os mortos, mas acreditavam em demônios, gênios, espíritos bons, magias e adivinhações. A importância que atribuíam aos astros levou-os a criar o zodíaco e os primeiros horóscopos.




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