Para quem quer compreender a História do Homem, discutir os fatos que transformaram sociedades, que mudaram mentalidades e que lhe fará capaz de modificar muita coisa, esse é o seu lugar. Enfrente esse desafio.

segunda-feira, 21 de março de 2011

AS CONSEQUÊNCIAS DO IMPERIALISMO NA ÁFRICA E ÁSIA



A miséria de alguns países tem relação íntima com a ação imperialista.


Mesmo estabelecendo uma extensa gama de justificativas, as nações imperialistas foram responsáveis pela criação de uma série de problemas nos países dominados. O tal “projeto civilizatório” defendido pelos partidários do neocolonialismo acabou trazendo mudanças e problemas que não se encerraram ainda hoje. Segundo vários estudiosos do assunto, os países africanos e asiáticos ainda experimentam os terríveis efeitos do controle desenvolvido no século XIX.

Uma das mais delicadas questões pode ser observada com relação ao processo de ocupação territorial. Muitas vezes, ignorando a historicidade e as diferenças dos povos de uma mesma localidade, os imperialistas fizeram com que um mesmo território agrupasse etnias e tribos rivais. Com isso, mesmo após a saída das potências industriais, estas regiões se mostram assoladas por conflitos, guerras civis e eventos genocidas de razões diversas.

Além disso, devemos enfatizar que a presença estrangeira foi acompanhada por um desenfreado interesse de se extrair ao máximo as riquezas naturais dos espaços colonizados. Dessa forma, nações que hoje poderiam usufruir de uma situação econômica e social de maior estabilidade, enfrentam o desafio de suportar a carestia de recursos considerados fundamentais para a sustentação de seu povo. Atualmente, várias regiões dominadas enfrentam os perigos da miséria e da pobreza.

Outra questão de grande importância gira em torno da desarticulação de vários costumes e tradições que estavam arraigados por séculos entre os povos dominados. Por se julgarem superiores às demais culturas existentes, os imperialistas perseguiam determinadas práticas culturais que delineavam a identidade dos povos dominados. Com isso, a autonomia de se pensar e conduzir a própria cultura estiveram visivelmente usurpados pela introdução das diretrizes ocidentais.

Atualmente, vários organismos de natureza internacional tentam auxiliar na recuperação das regiões mais gravemente assoladas. Paralelamente, vários ativistas políticos defendem que o prejuízo causado pela ação imperialista seja parcialmente aplacado pelo perdão da dívida externa das nações prejudicadas pelo imperialismo. De fato, será necessário um grande esforço para que todas estas mazelas cedam espaço para dias mais prósperos e felizes.

Por Rainer Sousa
Mestre em História
http://www.mundoeducacao.com.br/historiageral/as-consequencias-imperialismo.htm

GRANDES PERSONALIDADES HISTÓRICAS FALAM SOBRE A HISTÓRIA


"A história é um mestre implacável. Ela não tem presente, apenas o passado se precipitando para o futuro. Tentar se segurar é ser varrido de lado."
(John Kennedy)







"Se queremos progredir, não devemos repetir a história, mas fazer uma história nova." (Mahatma Gandhi)







"A história é êmula do tempo, repositório dos fatos, testemunha do passado, exemplo do presente, advertência do futuro." (Miguel de Cervantes)











Se você tiver curiosidade, dificuldade ou dúvidas sobre algum fato histórico e quer que seja postado neste blog deixe sua sugestão, vou adorar atender seu pedido.

segunda-feira, 14 de março de 2011

A Guerra do Ópio

A China, maior potência da Ásia, começou a sofrer ameaças a partir do momento em que os ingleses avançaram no território asiático.
Por volta de 1820, os comerciantes britânicos passaram a obter enormes lucros com a venda de ópio para a China. A droga, que provoca forte dependência física e psíquica, era trazida das plantações inglesas na Índia. Embora o ópio fosse proibido na China, os traficantes ingleses vendiam naquele país quantidades cada vez maiores dessa substância.
O ópio afetava a saúde da população chinesa, muitas pessoas perdiam tudo o que tinham para poder comprar a droga. Lin Zexu, braço direito do imperador Daoguang, da dinastia Mandchu, escreveu uma carta à rainha Vitória da Inglaterra implorando-lhe que não permitisse um comércio tão prejudicial ao povo chinês. A rainha nada respondeu.
Os chineses resolveram agir: confiscaram e lançaram ao mar quase 1400 toneladas de ópio bruto, trazidas por navios ingleses até o porto de Cantão. A resposta britânica foi a guerra. Alegando prejuízos à propriedade privada, o governo da rainha Vitória mandou bombardear várias cidades chinesas. Foi a Guerra do Ópio (1839-1842), que terminou com a vitória dos ingleses.
Com sua superioridade naval, a Inglaterra penetrou no continente e pôs fim à guerra. Pelo Tratado de Nanquim, em 1842, a Inglaterra, além de receber indenização, ocupou Hong Kong e adquiriu o direito de fazer comércio no Cantão, em Changai e mais três portos.
Depois da Guerra do Ópio, a China foi invadida pela França e pelo Japão, que também obtiveram portos comerciais, estendidos, mais tarde, para a Rússia, Itália, Alemanha e Estados Unidos. Os impostos chineses aumentaram, a riqueza acumulou nas mãos de poucos, a corrupção da classe dominante cresceu, as terras de cultivo foram abandonadas e seus camponeses migraram para as cidades, onde ficaram marginalizados.

Vamos brincar?

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