Para quem quer compreender a História do Homem, discutir os fatos que transformaram sociedades, que mudaram mentalidades e que lhe fará capaz de modificar muita coisa, esse é o seu lugar. Enfrente esse desafio.
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013
Carta de Pero Vaz de Caminha
Você lerá algumas partes de um documento de muita importância
para a nossa história: são fragmentos da Carta de Pero Vaz de Caminha. Esse
documento foi o primeiro registro
escrito a respeito das impressões que os portugueses tiveram da
população nativa e do território americano.
Senhor,
Posto que o Capitão-mor desta Vossa frota, e assim os outros
capitães escreveram a Vossa Alteza a notícia do achamento desta Vossa terra
nova, que se agora nesta navegação achou, não deixarei de também dar disso
minha conta a Vossa Alteza. [...]
A feição deles é serem pardos, um tanto avermelhados, de
bons rostos e bons narizes, benfeitos. Andam nus, sem cobertura alguma. Nem
fazem mais caso de encobrir ou deixar de encobrir suas vergonhas do que de
mostrar a cara. Acerca disso são de grande inocência. Ambos traziam o beiço
debaixo furado e metido nele um osso verdadeiro, de comprimento de uma mão
travessa, e da grossura de um fuso de algodão, agudo na ponta como um furador.
Metem-nos pela parte de dentro do beiço; e a parte que lhes fica entre o beiço
e os dentes é feita a modo de roque de xadrez. E trazem-no ali encaixado de
sorte que não os magoa, nem lhes põe estorvo no falar, nem no comer e beber.
Os cabelos deles são corredios. E andavam tosquiados, de
tosquia alta antes do que sobre-pente, de boa grandeza, rapados todavia por
cima das orelhas. E um deles trazia por baixo da solapa, de fonte a fonte, na
parte detrás, uma espécie de cabeleira, de penas de ave amarela, que seria do
comprimento de um coto, mui basta e mui cerrada, que lhe cobria o touriço e as
orelhas. E andava pegada aos cabelos, pena por pena, com uma confeição branda
como, de maneira tal, que a cabeleira era mui redonda e mui basta, e mui igual,
não fazia míngua mais lavagem para a levantar. [...]
Parece-me gente de tal inocência que, se nós entendêssemos a
sua fala e eles a nossa, seriam logo cristãos, visto que não têm nem entendem
crença alguma, segundo as aparências. [...]
Eles não lavram nem criam. Nem há aqui boi ou vaca, cabra,
ovelha ou galinha, ou qualquer outro animal que esteja acostumado ao viver do
homem. E não comem senão deste inhame, de que há muito, e dessas semente e
frutos que a terra e as árvores de si deitam. E com isto andam tais e tão rijos
e tão nédios que o não somos nós tanto, com quanto trigo e legumes comemos.
Nesse dia, enquanto ali andavam, dançaram e bailaram sempre
com os nossos, ao som de um tamboril nosso, como se fossem mais amigos nossos
do que nós seus. [...]
Até agora não pudemos saber se há ouro ou prta nela, ou
coisa de metal, ou ferro; nem lha vimos. Contudo a terra em si é de muito bons
ares frescos e temperados como os de Entre-Douro-e-Minho, porque neste tempo
d’agora assim os achávamos como os de lá. Águas são muitas; infinitas. Em tal
maneira é graciosa que, querendo-a aproveitar, dar-se-á nela tudo; por causa
das águas que tem! Contudo, o melhor fruto que dela se pode tirar parece-me que
será salvar esta gente. E esta deve ser a principal semente que Vossa Alteza em
ela deve lançar. E que não houvesse mais do que ter Vossa Alteza aqui esta
pousada para essa navegação de Calicute bastava. Quanto mais, disposição para
se nela cumprir e fazer o que Vossa Alteza tanto deseja, a saber,
acrescentamento da nossa fé!
E desta maneira dou aqui a Vossa Alteza conta do que nesta
Vossa terra vi.[...]
Beijo as mãos de Vossa Alteza.
Deste Porto Seguro, da Vossa Ilha de Vera Cruz, hoje,
sexta-feira, primeiro dia de maio de 1500.
Pero Vaz de
Caminha.
Fonte: caderno
do aluno ensino fundamental 6ª série/7º ano – volume 3 – ciências humanas e
suas tecnologias- História.
O encontro dos índios com os portugueses
Foi mais ou menos assim. Bem lá longe, em meio ao imenso mar azul, surgiu um pontinho branco que foi crescendo e crescendo… Quanto maior ficava, maior era a movimentação na praia. “O que seria aquilo?”, perguntavam uns aos outros. “De quem poderia ser aquela canoa gigante?” Alguns arriscavam uma resposta: “É a deusa Maíra que veio do mar!” Surpresos, todos permaneciam ali paradinhos com os olhos arregalados! Jamais tinham visto coisa parecida. “Mas, se são mesmo os deuses, o que querem de nós?” Silêncio absoluto.
Os portugueses, exaustos e famintos depois da longa viagem, aproximam-se num pequeno barco trazendo no corpo as feridas causadas pelo escorbuto além do terrível mau cheiro dos vários dias sem banho. Os índios, ao verem aquela estranha criatura com panos sobre corpo e pêlos nas faces, exclamaram: “Como são feios! Não são deuses, são demônios!
Foi assim que Darcy Ribeiro comentou como foi o primeiro contato entre índios e portugueses. Apesar da brincadeira, o antropólogo e educador falava da quebra de expectativa que aconteceu neste estranho encontro. Os índios teriam se desencantado logo. Já os europeus, observando os corpos robustos e bem feitos dos homens e, sobretudo, a beleza das índias todas nuas ficaram deslumbrados. Depois de meses navegando sem ver uma mulher, imaginem o impacto provocado por aquela visão paradisíaca... nove meses depois dos portugueses pisarem nas areias da praia, nasceu o primeiro brasileiro...
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013
Dinâmica para o retorno das aulas
O objetivo dessa dinâmica é promover a relação interpessoal, autoconfiança
e conhecimento um dos outros para criar um relacionamento de amizade e
confiança entre professores e alunos.
Para realizar essa
dinâmica de apresentação para o retorno das aulas o professor deve reunir todos
os alunos ou participantes num circulo, o movimento de cadeiras e ajuste do
circulo iniciará o entrosamento dos participantes.
Materiais:
Uma folha contendo o formulário abaixo:
a. O
que eu mais gosto de fazer?
b. O que menos gosto de fazer?
c. Uma qualidade minha é:
d. Um defeito meu é:
e. Qual profissão desejo exercer:
b. O que menos gosto de fazer?
c. Uma qualidade minha é:
d. Um defeito meu é:
e. Qual profissão desejo exercer:
Procedimento
Cada
aluno ou participante receberá uma folha contendo o formulário.
Os
alunos e participantes terão 15 minutos para responder, sem que se identifique
na folha.
Depois os alunos
entregarão a folha com as respostas e o professor fará a leitura das respostas
em voz alta e os alunos terão que identificar quem é o aluno a partir das
respostas dadas.
Se os alunos não
conseguirem identificar o colega pelas
respostas, o próprio aluno irá se identificar justificando suas respostas.
Dicas
Promover
um ambiente agradável e descontraído para que todos possam participar.
Observar
se o participante tem um bom autoconhecimento e como reage as respostas de seus colegas ao ser
identificado.
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013
Hoje 1º dia de aula, todos com muitas expectativas, ansiosos por conhecer os novos professores e novos alunos, com esperança de que o ano letivo seja o melhor já vivido dentro da escola, que os projetos do ano sejam experiências proveitosas e que o ensino e a aprendizagem sejam bastante satisfatórios. É com esse sentimento que iniciamos mais um ano.
Feliz 2013 e sejam todos bem vindos!!!
Olá pessoal, quanto tempo né?
Estivemos ausentes alguns meses por extrema falta de tempo, pois juntamente com meus colegas de trabalho estávamos fazendo um curso de pós-graduação. Concluímos nosso curso no mês de Janeiro e estamos super empolgados pra realização de novos projetos e dar continuidade ao blog.
Estivemos ausentes alguns meses por extrema falta de tempo, pois juntamente com meus colegas de trabalho estávamos fazendo um curso de pós-graduação. Concluímos nosso curso no mês de Janeiro e estamos super empolgados pra realização de novos projetos e dar continuidade ao blog.
Sejam todos bem vindos....
ESPECIALISTAS UNICAMP
DEFESA DE TCC- ESPECIALIZAÇÃO, PELA REDEFOR/SEE, NO DIA 27/01/2012 . PROFESSORES DA E.E."MANUEL BANDEIRA" : JAINE ( HISTÓRIA), VALERIA ( ED. FÍSICA), TÂNIA E ANDRÉ ( HISTÓRIA).
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